AS COMEMORAÇÕES DO SESQUICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL NOS JORNAIS DE BELÉM (1972)

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DOI:

https://doi.org/10.19123/Reixo.v13n1.1

Resumo

O artigo discute como os jornais de Belém cobriram as celebrações do Sesquicentenário da Independência do Brasil em 1972 e como o regime militar usou essa data para reforçar os valores e princípios propagados pela ditadura, o que pode ser entendido como um fato baseado na categoria da "tradição inventada" de acordo com Hobsbawm (2008). Destacamos a importância das fontes históricas na pesquisa e análise do passado, apresentando o método de análise de conteúdo de Franco (2018) como uma abordagem produtiva e consistente na pesquisa histórica. O artigo também enfatiza que, em regimes autoritários, festivais cívicos e exaltação de heróis nacionais são métodos frequentemente apropriados pelo Estado como meio de propagar sua ideologia e justificar a manutenção do poder. Apesar da cobertura da imprensa local ter sido influenciada pelo discurso patriótico, uma análise crítica das fontes permite identificar nuances e contradições que desafiam uma interpretação simplista dos eventos históricos. A análise de fontes iconográficas, como fotografias e cartazes, revela a presença de elementos de dissidência e subversão nas celebrações, indicando a presença de vozes dissidentes que desafiam as narrativas oficiais da história.

Biografia do Autor

  • Karine Almeida Paixão, Universidade Federal do Pará

    Mestrado em Educação na Universidade Federal do Pará.

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2024-04-30

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AS COMEMORAÇÕES DO SESQUICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL NOS JORNAIS DE BELÉM (1972). (2024). Revista Eixo, 13(1), 116-127. https://doi.org/10.19123/Reixo.v13n1.1

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