Saúde oral e sistêmica de pessoas idosas internadas em uma UTI no Distrito Federal
DOI:
https://doi.org/10.19123/REixo.v13n3.3Palavras-chave:
unidades de terapia intensiva, gerontologia , odontogeriatria, pessoa idosa fragilizada, saúde bucalResumo
A partir deste estudo descritivo prospectivo, objetivou-se avaliar as condições de saúde bucal e sistêmica de pessoas idosas internadas em uma UTI de um hospital referência no Distrito Federal. Com uma amostra de conveniência de 90 pessoas idosas, os dados sistêmicos foram coletados dos prontuários, e a avaliação clínica da saúde bucal foi realizada por uma única examinadora. A análise estatística descritiva dos dados foi feita utilizando o programa IBM SPSS, versão 23, 2015, com um nível de significância de 5%. A média de idade foi 76,64 anos, com predominância feminina (51,11%). As principais causas de internação foram por doenças pulmonares (33,33%), cuidados pós-operatórios (27,77%) e infecções (27,77%). As comorbidades mais comuns foram hipertensão arterial sistêmica (78,88%) e diabetes mellitus (47,77%). Anticoagulantes (86,66%) e antibióticos (78,88%) foram as medicações mais prescritas. A necessidade de auxílio na higiene bucal foi observada em 71,11% das pessoas idosas, com 64,44% seguindo o protocolo do hospital; 42,22% usavam próteses dentárias, das quais 57,89% estavam inadequadamente higienizadas. Saburra lingual foi encontrada em 91,09%, e 80% dos pacientes apresentaram biofilme dentário, além de um índice CPO-D médio de 22,15. As pessoas idosas nessa UTI apresentaram doenças pulmonares como principais motivos de internação, associadas à hipertensão arterial sistêmica, uso de anticoagulantes e antibióticos. A saúde bucal foi caracterizada pelo edentulismo e higiene oral insatisfatória, com alta presença de saburra lingual.
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