Avaliação em sala de aula no Brasil e na Colômbia

concepções, práticas e formação de professores

Authors

DOI:

https://doi.org/10.19123/REixo.v14n2.03

Keywords:

Avaliação da Aprendizagem, Práticas de avaliação, Feedback, Estratégias de avaliação

Abstract

Esta pesquisa tem como objetivo analisar as concepções e práticas de avaliação realizadas por professores de Bogotá (Colômbia) e Brasília (Brasil), nos níveis de ensino fundamental e médio, especialmente em instituições públicas. Estudos anteriores mostraram que tanto o que quanto como os alunos são avaliados influenciam decisivamente no processo educacional e nos resultados da aprendizagem (Brown, 2011; Gimeno, 2008; Brown e Glasner, 2003; Popham, 2004; Shepard, 2006). Entretanto, apesar dessas evidências, observa-se que um número significativo de professores enfrenta desafios significativos relativos à falta de treino em avaliação, o que os impede de realizar práticas de avaliação eficazes. A avaliação é frequentemente influenciada por conceitos culturais e sociais que nem sempre favorecem a aprendizagem. Nesse sentido, esta pesquisa buscou caracterizar as percepções dos professores sobre a avaliação da aprendizagem e os fatores que eles consideram ao planejar e realizar avaliações em sala de aula, com o propósito de propor estratégias que fortaleçam a compreensão dos professores em relação a avaliação como uma categoria fundamental da organização do trabalho pedagógico docente, a partir da promoção de uma perspectiva mais reflexiva e crítica que permita aos professores elaborarem e implementar avaliações eficazes voltadas para a melhoria e promoção das aprendizagens.

Author Biographies

  • Sandra Milena Díaz López, Universidad Externado de Colômbia

    Doutora em Ciências da Educação pela Universidad Externado de Colômbia

  • Jorge Alexander Ortiz Bernal, Universidad Externado de Colômbia

    Doutor em Educação pela Universidad Externado de Colômbia

  • Paulo Alves de Araújo, Instituto Federal de Brasília

    Mestre em Educação Profissional e Tecnológica - ProfEPT - IFB

References

AMADO, J. e FREIRE, I. (2013). Estudo de caso em pesquisa educacional. Manual de pesquisa qualitativa em educação . Universidade de Coimbra.

AJINOVICH, R. & Gonzalez, C (2011). Evaluar para aprender, conceptos e instrumentos. Buenos Aires. Aique.

ALFARO, M. (1990). Aspectos prácticos del proceso de programación y evaluación. Documento Social. Nº 81. pp. 65-80.

BARREIRA, C. BOAVIDA, J. & ARAUJO, N. (2006). Avaliação formativa, Novas formas de ensinar e aprender. Revista Portuguesa de Pedagogia. 40 (3). Páginas. 095-133.

BOUD, D. & MOLLOY, E. (2015). Feedback en enseñanza superior y profesional. Comprenderlo y hacerlo bien. Madrid: Ediciones Narcea.

BROOKHART, S.M. (2017). How to Give Effective Feedback to Your Students, Second Edition. Alexandria, Virginia: ASCD

BROWN, G. (2011). Teachers conceptions of assessment: comparing primary and secondary teachers in New Zealand. Assessment Matters.

BROWN, S. & GLASNER, A. (2003). Evaluar en la universidad. Problemas y nuevos enfoques. Madrid: Narcea.

CAMPBELL, C. (2013). Research on teacher competency in classroom assessment. En J. H. McMillan (Ed.), SAGE handbook of research on classroom assessment (pp. 71-84). Thousand Oaks, CA: SAGE.

CARLESS, DAVID (2005), "Prospects for the Implementation of Assessment for Learning", Assessment in Education: Principles, Policy & Practice, vol. 12, núm. 1, pp. 39-54

CERÓN URZUA, C., COSSIO-BOLAÑOS, M., PEZOA-FUENTES, P., & GÓMEZ-CAMPOS, R. (2020). Evaluación del desempeño docente: Un enfoque formativo. Revista Complutense de Educación, 31(4), 463-472. https://doi.org/10.5209/rced.68856

COUTINHO, C. (2011). Metodologia de Pesquisa em Ciências Sociais e Humanas: Teoria e Prática . Coimbra . Edições Almedina.

FERNANDES, D. (2009). Avaliar para aprender: fundamentos, práticas e políticas. São Paulo: Editora UNESP.

FÖSTER, C. (2017). El poder de la evaluación en el aula: mejores decisiones para promover aprendizaje. La evaluación una responsabilidad de todos.

GIMENO SACRISTÁN, J. (comp.) (2008). Educar por competencias, ¿qué hay de nuevo? Madrid: Morata.

GÓMEZ, M.; MÁRQUEZ, S. & PARRA, L. (2023). Evaluar para avanzar: Resultados intermedios de una evaluación intermedia de la estrategia. Documento trabajo No. 5. Saber investigar. ICFES.

HADJI, C. (2001). Avaliação desmistificada/; trad. Patrícia C. Ramos.- Porto Alegre: ARTMED. Editora

HAYDT, R. (1997). Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 6ª ed. São Paulo, Ática

HIDALGO, M., PRIETO, M., & CONTRERAS, J. (2017). Concepciones y prácticas evaluativas en la educación: Un análisis crítico. Editorial Universitaria.

HUGHES A. (2003) Testing for language teachers. Cambridge: Cambridge University Press

IBARRA, M. S & RODRIGUEZ, G. (2019). Una evaluación como aprendizaje. En: Paricio, J; Fernández, A & Fernández. (Eds.), Cartografía de la buena docencia universitaria: un marco para el desarrollo del profesoral basado en la investigación. Pp (175-196). Narcea Editores.

LÓPEZ, A. (2013). La evaluación como herramienta para el aprendizaje: conceptos, estrategias y recomendaciones. Magisterio Editorial. Colombia.

MARTÍNEZ, A. (2013). La evaluación como herramienta de mejora educativa. Revista de Educación, 12(1), 45-67.

LUCKESI, C. (1999). Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 9. ed. São Paulo: Cortez.

________ (2018). Avaliação em Educação: questões epistemológicas e práticas. São Paulo: Cortez.

_________ (2014). Avaliação da Aprendizagem Escolar. 12. ed. São Paulo: Cortez Editora. p. 27-46.

McMILLAN, J.H (2007) Formative Classroom Assessment: The key to improving student achievement. En J.H McMillan (Ed), formative Classroom assessment: Theory into practice (p. 1- 128). New York: Teachers College Press.

MARTÍNEZ, A. (2013). La evaluación como herramienta de mejora educativa. Revista de Educación, 12(1), 45-67.

MONTENEGRO, A. (2017). Evaluación como método de aprendizaje. Ediciones Universidad. Finis Terrae.

MORENO, T. (2016). Evaluación del aprendizaje y para el aprendizaje. (1. Ed.). Universidad Autónoma Metropolitana (UAM). México.

MURILLO, F.J. & HIDALGO, N. (2015a). Dime Cómo Evalúas y Te Diré Qué Sociedad Construyes. Revista Iberoamericana de Evaluación Educativa, 8(1), 5-9.

POPHAM, W.J. (2004). Why assessment literacy is professional suicide. Educational Leadership.

POPMAN, W. J. (2011). Assessment literacy overlooked: a teacher educator’s confession. Teacher Educator, 46, 265-273.

RAMPAZZO, S. & JESÚS, A. (2010). Instrumentos de avaliação: reflexões e possibilidades de uso no processo de ensino e aprendizagem. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2010/2010_uel_ ped_pdp_sandra_regina_dos_reis.pdf acess.

SANMARTÍ, N. (2020). La evaluación en el aula: Un enfoque formativo. Ediciones Graó.

SANTOS, M. (1998), Patología general de la evaluación, Infancia y Aprendizaje, 41, pp.143-158.

SHEPARD, L. (2006). La evaluación en el aula. En R Brennan (ed), Educational Measurement. Westport: ACE Praeger.

TIERNEY, R. D. (2006). Changing practices: Influences on classroom assessment. Assessment in Education, 13(3), pp. 239-264.

VILLAS BOAS, B. (2017). Portfólio, avaliação formativa e feedback. In VILLAS BOAS, Benigna M. de Freitas (org.). Avaliação: interações 133 com o trabalho pedagógico. Campinas, SP: Papirus.

WILLIAM, D. (2011). What is assessment for learning? Studies in Educational Evaluation, 37, 3-14. DOI: 10.1016/j.stueduc.2011.03.001

ZEPEDA, S. (2017). La retroalimentación efectiva y su potencial para mejorar el aprendizaje. En Föster, C. (Eds.), el poder de la evaluación en el aula: mejores decisiones para promover el aprendizaje (pp. 123–146). Ediciones UC.

Published

2025-07-21

Issue

Section

Dossiê 1

Categories

How to Cite

Avaliação em sala de aula no Brasil e na Colômbia: concepções, práticas e formação de professores. (2025). Revista Eixo, 14(2), e03. https://doi.org/10.19123/REixo.v14n2.03

Most read articles by the same author(s)

1 2 3 4 5 6 7 > >> 

Similar Articles

1-10 of 58

You may also start an advanced similarity search for this article.