Morfologia e sobrevivência de plântulas de espécies ornamentais nativas do cerrado sob diferentes substratos
DOI:
https://doi.org/10.19123/REixo.v14n1.2Palabras clave:
Cerrado, Plântulas, Solo Preto Comercial, Taxa de MortalidadeResumen
Para produzir e comercializar mudas de espécies nativas do Cerrado, é necessário conhecer o ciclo de vida, a morfologia de plântulas, o tipo de substrato e a adubação adequada para o desenvolvimento dessas espécies. Neste estudo objetivou-se caracterizar morfologicamente as plântulas das espécies ornamentais do Cerrado, analisar a viabilidade da técnica do transplante de plântulas no cultivo de mudas em viveiro, bem como avaliar o efeito de diferentes substratos sobre a taxa de mortalidade das mudas de 7 espécies nativas do Cerrado. Nas plântulas foram identificadas as estruturas morfológicas: radícula; hipocótilo; epicótilo; cotilédone; e eófilos. Foram utilizados dois tipos de substratos: o Latossolo Vermelho do Cerrado com adubação (LVC); e o Solo Preto Comercial (SPC). Apenas dois grupos morfofuncionais foram encontrados entre as espécies, o fanero-epígeo-foliáceo (PEF) e o fanero-epígeo-armazenador (PER). A espécie Calliandra dysantha Benth. apresentou a menor taxa de mortalidade de plantas (0%), tanto no SPC quanto no LVC. A alta taxa de mortalidade das plântulas de Vochysia elliptica Mart. oriundas de diferentes locais de coleta, TMCSS e CSS, respectivamente, ocorreu devido a presença do calcário e a ausência do alumínio nos substratos utilizados. A técnica de transplante de plântulas demonstrou alta viabilidade para a produção de mudas, principalmente para as espécies do Cerrado com sementes mais pesadas. O tipo de substrato influencia consideravelmente a taxa de mortalidade das plântulas e mudas. As espécies Jacaranda ulei Bureau & K. Schum, Lychnophora ericoides Mart. e Zeyheria montana Mart. apresentaram menores taxas de mortalidade no SPC, ao passo que as espécies Jacaranda cuspidifolia Mart. e Lessingiantus fonsecae H. Rob. apresentaram menor taxa de mortalidade no LVC.
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